terça-feira, 14 de junho de 2011

Lições que aprendemos com o Conde de Monte Cristo


1 – Não seja ingênuo. As pessoas não suportam seu sucesso e sua felicidade
Edmond Dantes, o personagem principal do livro, está para ser promovido a capitão de navio e noivo da bela Mercedes quando atrai a inveja de seus companheiros, que traçam um plano terrível para tirá-lo do caminho. Mesmo assim continua confiando nos crápulas. Na dia-a-dia, especialmente no ambiente de trabalho, fazer muito alarde de suas conquistas pode levar outras pessoas a tentar te derrubar. Confie nelas, mas sempre com um senso crítico apurado e um alerta para eventuais traições.

2 – Cuidado com as tramas que você se envolve
Ao parar na Ilha de Elba, atendendo ao pedido de seu moribundo capitão, o imediato Dantes se vê emaranhado numa intriga política envolvendo a volta ao poder de Napoleão Bonaparte. E, sem ter a mínima idéia do que está acontecendo, vai preso por isso. Pessoas tentam, diariamente, envolver os outros em intrigas e armações, especialmente na base das fofocas. Nesta hora, o melhor é não tomar partido e sair rapidinho de cena, porque seguramente a bomba pode estourar em suas mãos.

3 – Se alguém lhe estender a mão em um momento difícil, agarre-a
Preso na Ilha de IF, Edmond conhece o padre Faria, que lhe ensina matemática, filosofia, línguas estrangeiras e lhe prepara para seu futuro. Muitas vezes, são nos piores momentos que conhecemos nossos mentores de verdade, aqueles que vão nos mostrar nossas limitações e nos estruturar para sair da situação. Quando isso acontecer, aceite de bom grado e aprenda.

4 – Algumas oportunidades podem parecer boas demais, mas acredite nelas
O padre Faria era considerado um louco por divulgar que sabia da localização de um tesouro escondido numa ilha. Dantes resolve apostar na informação e fica rico ao fugir da prisão. Se alguém lhe confia uma informação muito valiosa, que pode lhe render frutos no futuro, pesquise sobre ela e corra atrás. Especialmente se essa pessoa lhe quer tanto bem, que passa a você a oportunidade de ser mais feliz.

5 – Recompense quem lhe ajudou
Já fora da prisão e ainda estruturando sua vida, Dantes ajuda anonimamente seu antigo patrão, o Sr. Morrel, livrando-o da bancarrota. Aqui é um dos sentidos para nossa vida: correr ao auxílio de quem sempre nos ajudou. E não esfregar essa ajuda na cara da pessoa.

6 – Relacione-se com os poderosos. De qualquer área, diga-se de passagem
Travestido como Conde de Monte Cristo, Edmond era influente tanto frente ao Papa em Roma, quanto com o rei dos bandoleiros italianos, Luigi Vampa. Dentro do local de trabalho é sempre bom ter boas relações com a direção, mas também com os boys, as secretárias, o chefe do almoxarifado e até com os faxineiros. O mesmo vale no seu prédio, não tratando o zelador e os porteiros como simples serviçais. Respeito, no final das contas, abre muitas protas e facilita a rotina diária.

7 – Às vezes é necessário armar situações para se aproximar de alguém
Em sua sede de vingança, o Conde manipula uma série de acontecimentos para travar contato com os seus alvos, ajudando os filhos destes ou outras pessoas de suas relações. Tanto na vida amorosa como na profissional, o ideal é fazer o mesmo. Entendendo quem é a pessoa que queremos falar, sabendo de seus hábitos e contatos, é fácil usar o networking para uma aproximação mais certeira e natural.

8 – Coma pelas beiradas
Informando-se sobre seus podres, Monte Cristo destrói seus inimigos fazendo com que eles enfrentassem sua própria maldade, evitando ao máximo confrontá-los diretamente. Na vida, enfiar o dedo no nariz de alguém falando o que consideramos ser a verdade, só vai nos trazer mais problemas e com certeza um inimigo. O melhor é ficar nas sombras.

9 – Tudo muda
Não vou entregar o final da história, mas as pessoas mudam com o tempo. Muitas delas para melhor. E o que nos era atraente há anos, agora pode não ser mais. Não viva do passado e amadureça.

10 – Hollywood destrói boas histórias
A adaptação feita para o cinema em 2002 com Jim Caviezel no papel principal deve ter feito Dumas virar no túmulo. Jogaram fora toda a sutileza, a trama bem construída e o cavalheirismo de cada personagem (no livro, Monte Cristo nunca apanha na prisão, por exemplo). Aliás, diga-se de passagem, nenhum dos filmes que leva o nome O Conde de Monte Cristo é considerado bom. Sendo assim, prefira a obra escrita, seja nessa edição mais volumosa ou nas anteriores mais resumidas.

A resenha do livro, a imagem, o texto postado são todos de autoria do ALMANAQUE COSMORAMA, vão lá ler a resenha do livro e ver sobre a nova edição lançada em dois volumes!


Tenham um bom dia!

2 comentários:

  1. Que Post Bacana!!
    Eu Li Esse Livro Quando Adolescente E Me Amarrei!
    Bacana refletir acerca dos valores comparados entre o presente e a época em que se pasa a história.Vê-se que o ser humano guarda uma essência imutável através dos tempos.Tanto pro bem,quanto pro mal...
    Post Bem Bacana Lolo!!

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  2. Que Post Bacana!!
    Li Esse Livro Na Adolescência E Me Amarrei!!
    Legal Observar a Comparação Com Nosso Tempo E A Época Em Que Se Passa A Estória...
    Interessante Perceber Que O Ser Humano Carrega Uma Essência Imutável Tanto Pro Bem Como Pro Mal...
    Post Bacana Lolo!!Adorei!!

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