1 – Não seja ingênuo. As pessoas não suportam seu sucesso e sua felicidade
Edmond Dantes, o personagem principal do  livro, está para ser promovido a capitão de navio e noivo da bela  Mercedes quando atrai a inveja de seus companheiros, que traçam um plano  terrível para tirá-lo do caminho. Mesmo assim continua confiando nos  crápulas. Na dia-a-dia, especialmente no ambiente de trabalho, fazer  muito alarde de suas conquistas pode levar outras pessoas a tentar te  derrubar. Confie nelas, mas sempre com um senso crítico apurado e um  alerta para eventuais traições.
2 – Cuidado com as tramas que você se envolve
Ao parar na Ilha de Elba, atendendo ao  pedido de seu moribundo capitão, o imediato Dantes se vê emaranhado numa  intriga política envolvendo a volta ao poder de Napoleão Bonaparte. E,  sem ter a mínima idéia do que está acontecendo, vai preso por isso.  Pessoas tentam, diariamente, envolver os outros em intrigas e armações,  especialmente na base das fofocas. Nesta hora, o melhor é não tomar  partido e sair rapidinho de cena, porque seguramente a bomba pode  estourar em suas mãos.
3 – Se alguém lhe estender a mão em um momento difícil, agarre-a
Preso na Ilha de IF, Edmond conhece o  padre Faria, que lhe ensina matemática, filosofia, línguas estrangeiras e  lhe prepara para seu futuro. Muitas vezes, são nos piores momentos que  conhecemos nossos mentores de verdade, aqueles que vão nos mostrar  nossas limitações e nos estruturar para sair da situação. Quando isso  acontecer, aceite de bom grado e aprenda.
4 – Algumas oportunidades podem parecer boas demais, mas acredite nelas
O padre Faria era considerado um louco  por divulgar que sabia da localização de um tesouro escondido numa ilha.  Dantes resolve apostar na informação e fica rico ao fugir da prisão. Se  alguém lhe confia uma informação muito valiosa, que pode lhe render  frutos no futuro, pesquise sobre ela e corra atrás. Especialmente se  essa pessoa lhe quer tanto bem, que passa a você a oportunidade de ser  mais feliz.
5 – Recompense quem lhe ajudou
Já fora da prisão e ainda estruturando  sua vida, Dantes ajuda anonimamente seu antigo patrão, o Sr. Morrel,  livrando-o da bancarrota. Aqui é um dos sentidos para nossa vida: correr  ao auxílio de quem sempre nos ajudou. E não esfregar essa ajuda na cara  da pessoa.
Travestido como Conde de Monte Cristo, Edmond era influente tanto frente ao Papa em Roma, quanto com o rei dos bandoleiros italianos, Luigi Vampa. Dentro do local de trabalho é sempre bom ter boas relações com a direção, mas também com os boys, as secretárias, o chefe do almoxarifado e até com os faxineiros. O mesmo vale no seu prédio, não tratando o zelador e os porteiros como simples serviçais. Respeito, no final das contas, abre muitas protas e facilita a rotina diária.
7 – Às vezes é necessário armar situações para se aproximar de alguém
Em sua sede de vingança, o Conde manipula  uma série de acontecimentos para travar contato com os seus alvos,  ajudando os filhos destes ou outras pessoas de suas relações. Tanto na  vida amorosa como na profissional, o ideal é fazer o mesmo. Entendendo  quem é a pessoa que queremos falar, sabendo de seus hábitos e contatos, é  fácil usar o networking para uma aproximação mais certeira e natural.
8 – Coma pelas beiradas
Informando-se sobre seus podres, Monte  Cristo destrói seus inimigos fazendo com que eles enfrentassem sua  própria maldade, evitando ao máximo confrontá-los diretamente. Na vida,  enfiar o dedo no nariz de alguém falando o que consideramos ser a  verdade, só vai nos trazer mais problemas e com certeza um inimigo. O  melhor é ficar nas sombras.
9 – Tudo muda
Não vou entregar o final da história, mas  as pessoas mudam com o tempo. Muitas delas para melhor. E o que nos era  atraente há anos, agora pode não ser mais. Não viva do passado e  amadureça.
10 – Hollywood destrói boas histórias
A adaptação feita para o cinema em 2002  com Jim Caviezel no papel principal deve ter feito Dumas virar no  túmulo. Jogaram fora toda a sutileza, a trama bem construída e o  cavalheirismo de cada personagem (no livro, Monte Cristo nunca apanha na  prisão, por exemplo). Aliás, diga-se de passagem, nenhum dos filmes que  leva o nome O Conde de Monte Cristo é considerado bom. Sendo assim, prefira a obra escrita, seja nessa edição mais volumosa ou nas anteriores mais resumidas.
A resenha do livro, a imagem, o texto postado são todos de autoria do ALMANAQUE COSMORAMA, vão lá ler a resenha do livro e ver sobre a nova edição lançada em dois volumes!
Tenham um bom dia!
Que Post Bacana!!
ResponderExcluirEu Li Esse Livro Quando Adolescente E Me Amarrei!
Bacana refletir acerca dos valores comparados entre o presente e a época em que se pasa a história.Vê-se que o ser humano guarda uma essência imutável através dos tempos.Tanto pro bem,quanto pro mal...
Post Bem Bacana Lolo!!
Que Post Bacana!!
ResponderExcluirLi Esse Livro Na Adolescência E Me Amarrei!!
Legal Observar a Comparação Com Nosso Tempo E A Época Em Que Se Passa A Estória...
Interessante Perceber Que O Ser Humano Carrega Uma Essência Imutável Tanto Pro Bem Como Pro Mal...
Post Bacana Lolo!!Adorei!!